Nosso Verdão

Telê Santana se dúvidas é um técnico lendário, conhecido pelo jogo bonito, aos treinar equipes sempre buscando posse de bola e o ataque ofensivo. Para ele, não bastava apenas ganhar, havia a necessidade de se apresentar um bom futebol. O seu auge com certeza se passa pela seleção brasileira, quando encantou o mundo na década de oitenta, principalmente na Copa do mundo de 1982. Telê também acabou sendo um ídolo do nosso rival, o São Paulo, quando quebrou a sua fama de pé frio. Acontece que o treinador começou sua carreira muito tempo antes, e chegou a ter duas passagens pelo Palmeiras, em 1979 e depois em 1990. Sendo conhecido como um dos melhores de sua geração, tivemos a oportunidade de tê-lo no banco do Parque Antarctica, treinando o nosso verdão.

Quem já foi a um estádio assistir o jogo do Palmeiras já sabe, quem manda nas arquibancadas é a Mancha verde. Sabemos que existem diversas outras torcidas organizadas, mas as músicas que embalam o restantes dos torcedores são puxados pela Mancha. Existe um clima no estádio com e sem a galera da Mancha verde. Gosto muito de ir no Allianz e cantar as músicas junto com eles, e sendo assim, vamos listar as canções mais legais que eles cantam durante a partida. Claro que existem diversas músicas, mas separei aqui cinco delas que gosto bastante. 1-) Eu sou Palmeiras sim senhor Gosto muito dessa música e acaba sendo então essa a minha favorita. O tema dela é falar sobre o amor pelo clube, usando o famoso "Dá-lhe, Dá-lhe". A letra assume a paixão pelo time, dizendo que torcem para valer elo clube e o refrão termina cantando a respeito do amor pelo time, a base de palmas. Tem um momento do refrão em que a Mancha canta a base apenas de palmas, sem nenhum instrumentos, trazendo beleza a

Quando comecei a entender o que era futebol, no inicio dos anos noventa, o goleiro do Palmeiras que me vem a memória é Velloso, que era um dos melhores goleiros do país naquele momento. Além disso, era o goleiro titular do time que eu torcia. Quando eu me lembro da minha infância, me vem Velloso com a camisa cinza, número um, defendendo o gol palmeirense. Para quem não sabe, ele faz parte das Crias da Academia, pois revelado no próprio clube, sendo muito talentoso desde muito jovem. Sua estreia foi em 1989, quando o goleiro titular, Zetti, acabou se machucando gravemente. Velloso tina apenas vinte um anos quando assumiu a titularidade do Palmeiras, conseguindo arrancar elogios de Zico, já no seu primeiro jogo na equipe principal em um amistoso.

Assistir jogos de futebol em estádio não é algo que se vá todo os dias, ao menos que você seja membro de uma torcida autorizada ou pague os altos valores de um sócio torcedor. Mesmo nem sendo nem um membro da Mancha e tão pouco um sócio Avanti, em 2024 tenho ido mais vezes ver o Palmeiras jogar no Allianz Parque. Novamente fui com meu amigo Richard, com um ingresso de valor bem alto para um jogo contra uma equipe que luta para não ser rebaixada. Porém, ao chegar no estádio percebamos que uma parte da arquibancada estava fechada por conta de um show que iria ser realizado no Allianz Parque. Dessa vez, houve até um show de luzes antes da partida, para em seguida o atleta Felipe Anderson, contratado da Lazio, ser apresentado para os torcedores.

No último mês essa foi a grande noticia veiculada na mídia esportiva, a possibilidade da vinda do atacante Gabriel Barbosa, o conhecido Gabigol, para assumir o ataque do Palmeiras. Sabemos da nossa rivalidade com o atacante desde os tempos de Santos, mas algumas circunstâncias fazem com que o artilheiro possa se aproximar do clube palmeirense. Com o contrato com o Flamengo vencendo no fim do ano, Gabriel passa a ter a possibilidade de assinar um pré contrato com qualquer clube. O time carioca pediu um valor financeiro para que ele fosse liberado agora, ou então, caso não renove, poderia sair de graça ao fim da temporada. Com esse contexto aberto e um Mundial de clubes se aproximando, o Palmeiras sonda com bons olhos essa contratação.

Esse título tem um sabor especial para todo palmeirense, já que ele representa uma transformação e reformulação no clube. O Palmeiras vinha de uma década muito ruim, com apenas três títulos conquistados e dois rebaixamentos para a segunda divisão do campeonato Brasileiro. Em 2014 o time quase teve uma nova queda, quase sendo rebaixado novamente, se salvando na ultima rodada do torneio, bem no ano do centenário. Agora e 2015, com o Allianz Parque e com o patrocínio da Crefisa, o clube respirava, ansiando por coisas maiores. E após um vice campeonato no campeonato Paulista, o Palmeiras conseguiu vencer a Copa do Brasil no segundo semestre, se tornando tri campeão.

O futebol é feito de ciclos, com momentos onde o clube esta em á fase e outro onde o time vence diversos campeonatos. Como toda equipe, o Palmeiras já passou tanto por fases boas e vitoriosas, como também por situações de grandes crises. Os chamados filhos da fila passaram por dezessete anos sem ver o clube ser campeão, logo depois de terem assistido a segunda Academia jogar. Nos anos noventa, tivemos a Parmalat montando uma equipe forte, para ao fim do contrato vermos o time investir no bom e barato, caindo para a segunda divisão por duas vezes. Foi nesses anos pós queda que o Palmeiras se viu na pior fase da sua história, até que Paulo Nobre assumiu a missão de ser presidente do clube, mudando totalmente o Palmeiras.

Quando comecei a assistir futebol nos anos noventa, o esquema tático que mais fazia sucesso era o 4-4-2, que trazia um esquema muito clássico, com dois meias armadores e dois atacantes, onde geralmente um jogava mais fora da área e com mais habilidade, enquanto o outro era o finalizador. Talvez a dupla brasileira mais famosa da história seja Romário e Bebeto. No Palmeiras, diversas duplas de ataque fizeram sucesso ao longo dos anos, e nesse texto vamos nos lembrar de algumas delas, que deixaram seus nomes marcados na história do clube. 1-) Evair e Edmundo Sem dúvidas essa é a grande dupla do Palmeiras. Me lembro que na época da Parmalat, esses dois grandes craques deixaram seus nomes marcados eternamente no clube, principalmente após serem os atacantes que quebraram o longo jejum de títulos do Palmeiras. Sabemos que os dois eram completamente diferentes e não eram grandes amigos fora dos gramados, mas quando o jogo começava, nem segurava o animal camisa sete e o matador da camisa númer

Olha, sou palmeirense desde que me lembro, já contei mina história aqui no blog. Por muitas vezes já chorei por conta do meu time, e como toda criança, os anos mais intensos como torcedor foi da minha infância para a juventude. Temos o futebol como algo lúdico, acreditamos em tudo e sofremos por cada partida. Não queremos saber se os jogadores ganham muito dinheiro ou se vestem a camisa de verdade. Só queremos comemorar as vitórias e nos alegrarmos com os títulos. Mas acontece que o tempo passa e nossos olhos vão sendo abertos, e não sofremos mais como antes, pois sabemos que o futebol é apenas um esporte e que as vezes os atletas nem ligam para os torcedores. Estava tudo quieto para mim em relação ao Palmeiras, até o dia em que chegou Abel Ferreira.

Quando o mês começou, já havia um planejamento de que o paraguaio Gustavo Gomez estaria servindo sua seleção pela Copa América. O que ninguém contava era que Luan estaria de saída do clube e que Murilo iria vir a se machucar. Em meio a esse cenário, o Palmeiras teve que apostar nos meninos da base para assumir a defesa do time. Começamos com Naves, que já algum tempo vem mostrando o seu valor na equipe, ganhando cada vez mais espaços. Com um começo promissor, Naves acabou tendo algumas falhas, deixando parte da torcida desconfiada. No clássico contra o Corinthians tivemos que apostar em Vitor Reis junto com Naves, para enfrentar o nosso maior rival.

Quando falamos sobre a Academia de futebol do Palmeiras, logo nos lembramos da segunda, que ganhou muitos títulos relevantes para o clube, possuindo uma espinha dorsal muito forte, composta por Ademir da Guia, César Maluco, o goleiro Leão e por fim Dudu, que era quem comandava o meio campo, sendo um volante que sabia tanto conduzir como também marcar os adversários. Dudu é um dos símbolos do Palmeiras, sempre colocado entre os gigantes da equipe, ganhando até mesmo um busto no Parque Antárctica, um rara homenagem para poucos atletas na história do clube. O volante sempre foi aguerrido, brigador e muito preciso no desarme, um ótimo camisa cinco.