Qual foi o saldo do Palmeiras na Copa de clubes?
Antes de tudo, a torcida não precisa chorar e ficar decepcionada. É normal os rivais provocarem com a velha fase de que não temos Mundial. Mas a nossa presidente Leila Pereira respondeu muito bem, ao dizer que não vivemos das glórias do passado, mas do presente. Ou seja, a maioria passou quinze dias invejando a nossa participação na Copa de clubes. Financeiramente não precisa nem falar, o retorno foi ótimo, onde Paulinho se pagou em duas partidas. É mais dinheiro em caixa, além dos olhares de vários países estarem e cima dos nossos atletas para uma possível venda, que apesar de ser chato para nós torcedores, nem sempre é ruim. Mas vamos falar de nível técnico?
Eu acreditava, assim como a maioria da torcida palmeirense, que seria um campeonato dos sonhos, que seria muito difícil de chegar tão longe. Na minha mente seria uma obrigação passar de fase para não passarmos vergonha. E como provavelmente iriamos pegar um europeu forte do outro lado, ser eliminado nas oitavas de final era uma realidade. Pois bem, sofremos onde eu não esperava, mas passamos em primeiro do grupo. Foi uma partida contra o Porto em que fomos superiores, mas como sempre a tal da "Eficácia" segue sendo a nossa inimiga. Vencemos contra o Al-Ahly, que eu achava que seria o mais difícil. Contra o Inter Miami, era goleada. Mas sofremos no pior jogo do Palmeiras na temporada. Quando o Botafogo venceu o PSG a chave se abriu e acabamos enfrentando os cariocas nas oitavas de final. Jogo aberto, não podíamos ir até os Estados Unidos para sermos eliminado por um time brasileiro. Sendo assim, vencemos. O confronto contra o Chelsea não era impossível, e perdemos no detalhe, que ficara na memória para sempre. Na minha opinião, o Palmeiras foi mais longe do que o esperado, e está de parabéns, ficando a impressão de que poderíamos ter jogado mais.
Vamos agora falar dos nossos atletas, em que tiveram o momento de brilharem ou de se queimarem de vez. Após a Copa do mundo de clubes, algumas impressões ficaram em minha mente, e vou compartilhar aqui. Primeiro, Abel Ferreira não consegue fazer nosso time jogar bem. Gosto muito dele como líder e motivador, mas não gosto de como ele pensa futebol. Na temporada em que temos os melhores atletas, o time joga um futebol pobre. Isso me faz não ser refém do português, e caso ele quiser sair ao fim do ano, não será o fim do mundo. Estevão vai embora, mas para mim não como ídolo. Um talento, mas longe de ser alguém marcante na história do Palmeiras. Olho com bons olhos a evolução de Richard Rios, que joga bola demais. Além dele, Paulinho foi o grande nome do torneio, jogando pouco, mas decidindo muito. Os de sempre representaram, como Piquerez, Gomez, Aníbal e para a minha surpresa, Bruno Fuchs. Mas muitas decepções, principalmente com Vitor Roque. Nossa maior contratação não consegue chutar uma bola no gol. Outros queria que fossem embora, como Vanderlam e Facundo Torres. Nitidamente Raphael Veiga está em fim de ciclo e precisa sair, enquanto que daria mais uma chance para Weverton. O saldo final? Positivo a nível financeira, de marca e de meta alcançada. Mas futebolisticamente falando, o time é pobre e precisa melhorar, ainda mais tendo Paulinho e Estevão fora da equipe. E alguém sabe do Felipe Anderson? Pois é.
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