Crônica- Palmeiras 2x0 Al-Ahly(Copa do mundo de clubes)
Acordei ansioso. Muitas coisas passando na mente. Jogamos bem na estreia da Copa de clubes por uma força extra dos jogadores? Essa força foi embora? Os egípcios possuem poder para nos surpreender? Como que podemos pensar que tudo pode vir a dar certo se temos um jogo decisivo? Ainda mais quando somos palmeirenses, com uma história de algumas decepções do passado. Mas temos que apagar isso da mente e seguir acreditando, porque como diz o nosso mantra, ninguém é triste em dia de Palmeiras. Contra o Al-Ahly era dia de ir para cima, vencer e garantir a liderança do nosso grupo. Já vencemos eles antes, e assim, minha confiança ia aumentando.
Mas no futebol, nenhuma partida é igual a outra, e se contra o Porto dominamos, contra o Al-Ahly tudo estava mais travado. Assisti em casa, em um plano que deu muito certo. Com a esposa viajando, calculei tudo certo para que minha filha viesse a dormir no primeiro tempo e acordar para almoçar no intervalo. E não é que tudo deu certo? Também daria tudo certo para o Palmeiras. Ainda assim, que primeiro tempo esquisito, com muitas incertezas daquilo que poderia acontecer. E tudo poderia ter sido pior, quando Raphael Veiga deu um carrinho no meio de campo e levou um cartão vermelho. Sério Veiga, precisava disso? Foi a minha primeira reação. Sou corneteiro, não tem jeito, me encaixo a turma do amendoim quando vejo jogadores fazendo besteira ou então por não fazerem nada. Esta lendo isso Vitor Roque? Você precisa marcar gol meu amigo. Mias uma vez, o nosso camisa nove, maior compra da história do clube, passou em branco. Ah, o VAR cancelou o vermelho do Veiga.
Sinceramente também espero mais do Estevão. Bom, nesse texto só estou corneteando. Bem, não quer reclamar vai jogar Tênis. Na segunda etapa entraram Mauricio e Flaco López. Um é nosso motorzinho e o outro é o nosso artilheiro. Mas o gol veio de forma diferente. Em um cruzamento em falta, gol contra. É gol nosso, é gol verde, é do Palmeiras. Corri para a janela e gritei bastante. É Copa do mundo e temos que extravasar. Em seguida, em um contra ataque, Mauricio deu um passe para Flaco López na cara do gol, e com frieza, o argentino balançou as redes. Lá estava eu na janela novamente gritando. Foi então que um alerta de tempestade fez a partida ser paralisada por mais de trinta minutos. Agora pergunta se choveu. Nada, nem um pingo. É por isso que os americanos não sabem nada de futebol. Baita frescura, mas ficamos esperando a partida retornar. Até o clima quer impedir o Palmeiras de vencer. Mas não hoje, porque hoje é dia de ser feliz. Com o retorno do jogo, o Palmeiras cozinhou, e até teve chances de marcar mais uma vez. Saímos com a vitória e a liderança do grupo, e com nosso técnico sem camisa comemorando com os torcedores. Copa do mundo de clubes é bom demais, ficamos maluco e comemoramos demais. Como é bom ser Palmeiras!
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