Crônica- Palmeiras 1x0 São Paulo (Campeonato Brasileiro 2025)
Não são todas as vezes que vou em estádio assistir um jogo do Palmeiras. Bem, para falara a verdade, são poucas vezes que vou por ano, seja por conta do alto valor financeiro ou pela data em que o jogo acontece. Ainda assim, assisto o time jogar, sinto, me emociono e passo por todas as emoções que uma partida nos proporciona. Pensando nisso, quero trazer crônicas pessoais acerca de partidas que assisto e o que sinto em muitas delas. Começo por um clássico, a partida contra o São Paulo que foi em Barueri. Assisti em um celular, enquanto olhava minha filha e acompanhava como o time atuava.
Vou falar a verdade, jogar contra o São Paulo é um saco, um time que atualmente tem perturbado muito os times do Abel Ferreira. E para piorar, na atual situação do tricolor, eles jogam fechados, com duas linhas na defesa, que atrapalham demais o Palmeiras de furar esse bloqueio. Começando a partida, lá estava eu com um celular na mão, uma garoa na cabeça e um corintiano do meu lado, ao mesmo tempo que estava no estacionamento da igreja ajudando os carros a estacionarem. Fiquei feliz ao ver que o Paulinho era o titular da equipe, e achei estranho quando o árbitro foi até o bando de reservas e deu um cartão vermelho? Para quem seria? Para o doido do Zubeldia? Não, era para o nosso Abel Ferreira, que voltando as antigas, explodia com mais uma reclamação no banco de reservas. Estevão, sempre ele, o melhor jogador que vi atuar de perto, pegou a bola em uma arrancada, abriu espaço e chutou. Para fora, ajudando Abel a seguir falando que o problema do time é a falta de eficácia.
Quando o segundo tempo começou, estava em outro ambiente, mas ainda tentando controlar a minha filha, que na idade dela, não gosta muito de ficar parado. As vezes para acalma-la, eu digo "Olha o Palmeiras", "Gol do Palmeiras", e ela fica contente ao ver nosso time jogar. Mas se a primeira etapa estava ruim, na segunda ainda seguia uma partida difícil. O volume de jogo era alto, mas sem conclusões. Entraram Mauricio, Raphael Veiga, Vitor Roque, Felipe Anderson e Lucas Evangelista. Nossa, muitos craques, como é bom ser palmeirense. Ainda assim levei um susto quando Oscar saiu de cara com Weverton e quase abriu o placar. Um adolescente encostou do meu lado e começou a ver comigo o jogo, quando no final, Felipe Anderson recebeu de Vitor Roque e chutou no canto. O goleio Rafael fez ótima defesa, mas no rebote o atacante, o famoso tigrinho, empurrou para dentro. O juiz deu impedimento, mas o VAR chamou. É gol, foi muito gol. Fiquei ali atento e o adolescente já me disse que tinha lido que o gol foi aprovado. Uma comemoração que levou a torcida a loucura, e me deixou feliz, ainda mais sendo no último minuto da partida. Desliguei o celular e om o sorriso no rosto, quando vi o primeiro são paulino disse apenas, "Está em choque? Gol do Vítor Roque".
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