Galeano, um guerreiro palmeirense

Os anos noventa foram anos muito bons para o Palmeiras, onde a poderosa empresa Parmalat investiu muita grana no clube, trazendo nomes importantes do futebol brasileiro para o clube. Entre esses jogadores havia o volante Galeano, que criado no clube, é uma cria da academia, vindo das categorias de base. Ele não era habilidoso e nunca foi um dos nomes mais talentosos da equipe, mas quando falamos de um cara brigador e que lutava pela equipe, temos que falar de Galeano, que na maioria das vezes usando a camisa cinco, foi um cão de guarda da equipe, tendo atuações importantes, além de ter em seu currículo diversos títulos conquistados pelo Palmeiras.


O jogador foi lançado no time principal em 1989, pelo treinador Emerson Leão. Vindo das categorias de base, Galeano convivia com a pressão dos anos de fila e desejava ser um dos nomes que ajudaria a equipe a quebrar esse jejum de títulos. Apesar de ser um jogador do Palmeiras, ele acabou saindo em 1993, antes do título paulista que fez a torcida cantar campeão novamente. Galeano acabou sendo emprestado entre 1993 e 1995 para o Rio Branco e em seguida para o Juventude, que também era patrocinado pela Parmalat. Se destacando no clube gaúcho, o volante retornou ao Palmeiras em 1996, para um período onde finalmente pode mostrar o seu valor e ter a chance de levantar troféu. Ele participou das campanhas onde o Palmeiras foi campeão paulista de 1996, Mercosul e Copa do Brasil em 1998 e Libertadores de 1999. O volante era conhecido como "senhor Palmeiras" e "Guerreiro do versão", tendo sua imagem fortemente associada ao clube.

Na virada do século o Palmeiras começava a viver uma fase difícil em sua história, mas ainda assim teve bons momentos nos primeiros anos daquela década. Já em 2000, Galeano ganhou dois campeonatos, o Torneio Rio-São Paulo e a Copa dos Campeões. Na Libertadores daquele ano o volante também viveu um momento inesquecível, do qual me lembro até hoje. Na semi final contra o Corinthians ele marcou o gol que levou a partida para  a disputa de pênaltis, aquele em que o Marcelinho teve sua cobrança defendida pelo goleiro Marcos. Galeano ainda ficou no Palmeiras até o ano de 2002, quando o técnico Luxemburgo reformulou o elenco e dispensou o jogador. O volante ainda jogou em diversos clubes, mas seu nome e sua imagem é fortemente ligada ao Palmeiras, onde inclusive chegou a trabalhar como supervisor de futebol em 2010. Como jogador do Palmeiras, Galeano disputou 477 partidas, marcando 27 gols.

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