É noite de Copa, e o palmeirense já pensa negativamente, achando que vamos ter um desastre. Se você pesquisar vai entender. O palmeirense não é soberbo, não comemora gol antes. Pelo contrário, o palmeirense sempre espera um desastre, sempre acha que vamos perder e seremos desclassificados. Culpa dos traumas que já vivemos no passado. Para mim pessoalmente, uma nova preocupação me toma conta, o medo de algum jogador se machucar antes da Copa do mundo de clubes. E adivinha só? Quem se machuca é Felipe Anderson, bem no inicio da partida. Seria um aviso de uma noite desastrosa? É inacreditável que Felipe Anderson tenha jogado por anos na Lazio sem se contundir, e agora jogando no Brasil não consegue ser regular, tendo várias ausências por contusões.

Um cara que tenho gostado de ver jogar é o Mauricio. Ele é o motorzinho da equipe, sempre pegando a bola, correndo, armando, chutando, fazendo gols. Com ele o time ganha em velocidade e intensidade. Sem ele nas jogadas temos aquela lentidão, de bola para a lateral e cruzamento na área. Em meio a uma partida onde pouco acontece, o garoto Estevão é uma luz na escuridão. Em uma jogada ele pega a bola, da um chapéu e fazendo tabela com Mauricio quase marca um belo gol. Quando a bola está com nosso craque, geralmente alguma coisa diferente acontece. Mas ainda preciso me lembrar que ele só tem dezoito anos e não chegou ao seu auge. Difícil colocar isso na cabeça de um torcedor apaixonado, mas nem sempre ele vai resolver tudo. E o que dizer da famosa falta de eficácia que o Abel Ferreira tanto fala? Segue forte, com os gols perdidos por Lucas Evangelista e o tromba tromba a todo momento do Vitor Roque. Bem, sobre o nosso camisa nove, ainda não me convenceu que joga bem.
O trauma de uma eliminação surge quando o Ceará consegue marcar um gol, mas ainda bem que estava impedido. Anúncio do caos ou sorte de vencedor? O segundo empo nos traria a resposta. Não se esqueça que temos Estevão, e ele, sim, sempre ele, consegue sofrer um pênalti. Quando um pênalti aparece para o Palmeiras eu não sei o que faço. Se comemoro, se fico com medo ou peço para trocar por um escanteio. É incrível como nossos jogadores perdem as penalidades. Estevão para variar perde a cobrança, mas marca no rebote. Menos mal, mas os pênaltis ainda me assustam. Quando Estevão marca um golaço, o medo da eliminação vai embora, mostrando que a noite seria do garoto. O terceiro gol vem com Flaco López, no melhor estilo camisa nove. O pensamento fica na mente, como Vitor Roque joga tanto tempo e não faz gol, e ai entra o Flaco, ruim de bola, e balança as redes? Estevão sai de campo aplaudido merecidamente, enquanto Paulinho entra com a camisa dez. Como é bom ter finalmente um dez que joga bola de verdade, ficando nítido que aos poucos ele vai ser um dos grandes com a camisa verde. O trauma da eliminação vai embora e passamos de fase com a vitória por 3 a 0. Vai Palmeiras.
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