Presidentes do Palmeiras- Paschoal Giuliano

Temos mais um nome lendário que se sentou na cadeira principal de comando do Palmeiras, que acabou vivendo o período do auge da segunda Academia, com dois títulos nacionais, mais conquistas estaduais e por fim o último troféu do Palmeiras antes do jejum de títulos. Porém, com muitas coisas estranhas do futebol brasileiro, o nosso clube também viveu algumas delas, como por exemplo o fato de Paschoal ficar seis anos como presidente do clube, muito a mais daquilo que estatuto permitia. Mas como vieram títulos, ninguém reclamou disso.


Algo não podemos negar, Paschoal Giuliano dedicou toda a sua vida para servir e ajudar o Palmeiras a se tornar grande na história. O mandatário teve duas passagens presidindo o clube, tendo sua primeira gestão em 1953, indo até 1955. Ele começou no clube sendo um mentor esportivo, para em seguida ter seu nome como um dos mais importantes dentro da organização, chegando a representar o Palmeiras no exterior. Sendo formado em direito e tendo uma vasta cultura, Paschoal Giuliano foi um nome certo para o clube. A atuação dele dentro do clube não trouxe títulos, mas ele ajudou na modernização do ambiente. Houve a conclusão do conjunto aquático e um fortalecimento administrativo. Inovação era a palavra chave, e dentro de campo o Palmeiras teve dois vice campeonatos Paulista, em 1953 e 1954. Após vários anos, Paschoal retornou como presidente em um mandado que ocorreu entre 1971 a 1976.

Agora a história era outra, o clube vivia tempos de glórias tendo Ademir da Guia e a segunda Academia como principais ativos da equipe. Enquanto em campo o Palmeiras vencia dois campeonatos Brasileiro, em 1972 e 1973, além de três estaduais, sendo o último deles em 1976. Fora de campo, Paschoal investiu na iluminação do Parque Antarctica e a expansão de novas piscinas dentro do clube. Quando o Palmeiras já estava a sete anos sem ganhar um título, o clube trouxe de volta Paschoal Giuliano, que dessa vez atuou apenas de 1983 a 1984. O time não ia bem e não ganhava campeonatos, mas de forma externa, Paschoal seguiu com reformas no estádio e também no setor social. A ideia era modernizar o clube, preparar-se para a evolução que o próprio futebol estava vivendo. Com isso, tivemos uma passagem de três mandatos de um dos melhores presidentes que o Palmeiras já teve.

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