A temporada se iniciou com o campeonato Paulista, em um ano onde o Palmeiras irá jogar muitos torneios. Para mi, o torneio estadual é sempre o mais fácil para poder acompanhar as partidas no estádio, devido aos dias e horários, tendo jogos seguidos, com muitos deles sendo durante a semana ou de sábado a noite. Já querendo acompanhar os comandados de Abel Ferreira mais uma vez, observei no calendário uma partida no Allianz Parque contra o Red Bul Bragantino. Chamei meu amigo Richard, que sempre topa ver um jogo do verdão ao vivo, e tão prontamente ele topou. O problema? As carteiras de estudante não estavam mais ativas e tivemos que pagar um alto valor. No meu caso, 140 reais. U detalhe, após a partida, da qual falarei melhor ao longo do texto, a minha vontade era a de pedir reembolso, pois sem dúvidas esse foi o pior jogo que já assisti em minha vida.

O dia estava nublado, com alguns momentos de chuva, mas nada que venha a nos atrapalhar, devido ao Allianz Parque ser coberto. Chegando ao estádio, já nos sentimos em casa, pois estamos indo em muitas partidas nos últimos tempo. Apesar do horário, ainda assim o Allianz teve apenas 25 mil pessoas presente, com certeza por conta de um alto preço. É difícil aceitar um ingresso tão caro em um jogo de campeonato Paulista. Ficamos no setor superior leste, e encostamos no vidro, tendo assim uma visão privilegiada. Acontece que o clima estava estanho, muito por conta da falta de contratação do Palmeiras, misturado com a anemia de Leila e do diretor Anderson Barros em trazer bons nomes para o elenco palmeirense. A Mancha verde começou a partida vaiando, ainda que eles não estivessem uniformizados devido a punição que receberam. Outra parte dos torcedores os vaiaram, inclusive eu e o Richard. Como pode a torcida começar a vaiar os jogadores sem nem mesmo começar o jogo? Eles nem mesmo cantaram o nome dos atletas, algo que estamos acostumados a fazer. Apesar dos gritos serem contra Barros e a diretoria, os jogadores acabam sentindo a pressão e falta de apoio dentro do gramado.
Vamos ao jogo, em que tínhamos mais uma vez a chance de assistirmos Estevão jogar bem de perto. Sabemos que ele será um dos grandes do futebol mundial, e poder vê-lo nesse inicio de carreira é algo histórico. Mas falando sobre bola, o Palmeiras não acertava um passe, não chutava ao gol, não criava nada. Parecia que o Red Bull estava jogando em casa, pois foi quem teve as melhores chances na primeira etapa. Weverton fez duas defesas que nos salvaram. A equipe de Abel Ferreira simplesmente estava azeda, errando passes de curto alcance. Para termos uma ideia, os melhores em campo eram Marcos Rocha e Richard Rios. Se o primeiro tempo foi ruim, a segunda etapa seguiu com o péssimo futebol apresentado. Com muitos espaços entre os jogadores e pouca criatividade, a estratégia era única, a de tocar a bola para Estevão e ver o que poderia acontecer. Infelizmente, o menino pouco criou e não conseguiu mudar o jogo. A organizada seguiu cantando, mas não o suficiente para unir o estádio e empurrar a equipe. Abel fez mudanças, mas o Palmeiras seguia sem chutar ao gol. No último lance o volante Allan acertou a trave e Estevão perdeu o gol no rebote. Com o apito final ficou a frustração e a cara de descontentes nos torcedores ali presente. Fui embora sem gritar gol, mas pior que isso, sem me divertir e tão pouco ver um futebol digno de profissionais, digno de Palmeiras. Foi horrível!!! A vaia veio de todos os pontos do Allianz, e espero que jogadores, diretoria e Abel tenham entendido o recado.
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