De volta ao Allianz Parque

Assistir jogos do Palmeiras no estádio não foi comum para mim, pois não tinha companhia para ir, além de minha mãe ser sempre preocupada com a violências nos estádios. Confesso que também sempre achei perigoso, devido a tanta violência que ouvia falar nos anos noventa. Passaram-se os anos e as coisas forma mudando, e agora tendo amigos palmeirenses para acompanhar as partidas ao vivo, me interessei por ir mais vezes. Acontece que com as mudanças na forma de entrar no Allianz Parque e com o aumento de preço, me afastei novamente. Conheci o estádio do Palmeiras em 2022, mas foi apenas em 2024 que retornei para o local, dessa vez acompanhado pelo Carlos e pelo Richard, onde pudemos assistir a partida contra o Red Bull Bragantino, válida pelo campeonato brasileiro de 2024.


Como todas as outras vezes, ir no estádio não foi algo programado, já que na manhã do jogo, em uma conversa casual com o Richard, decidimos que iriamos para o jogo. Foi então que começou toda a correria para estar apto para entrar no Allianz Parque e seu novo modelo do uso da imagem facial. Minha primeira ação foi o do recebimento da carteirinha de estudante para pagar meia entrada e em seguida o cadastro da minha facial para entrar no Allianz. Nesse meio tempo, mais uma companhia surgiu, do meu amigo Carlão, que sempre acostumado a ir ver jogos do Palmeiras, não negou o meu convite. A empolgação tomou conta de mim e passei o dia pensando no jogo, não vendo a hora da partida chegar, pois havia a possibilidade do Dudu entrar em campo, depois de tanta confusão a cerca da saída dele do clube. O Carlão passou e casa e me buscou, e encontramos o Richard no trem, com nós três fardados com a camisa verde palestrina. Resolvi ir com a camiseta da temporada de 1994, aquela saudosa equipe que me fez me apaixonar pelo verdão.

A chega ao estádio foi tranquila, chegamos cerca de uma horas antes do duelo, que valia muito, pois saltaríamos para as quatro primeiras posições do campeonato. Havia uma expectativa em mim sobre a quantidade de torcedores, que acabou ficando em 29 mil pessoas, um número baixo para o nível de torcida que temos. Mas em um jogo que foi as 21:30 em plena quinta-feira, não da para se esperar muito, ainda mais com o alto valor do ingresso. Como sempre, o momento do hino nacional é sempre muito bom, com todos cantando "Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras". Já com a bola rolando, o Palmeiras foi dominante, atacando com muita pressão e conseguindo criar diversas chances de gols. Um parênteses para o menino Estevão. O menino é bom demais, um tesouro do futebol nacional. Toda bola que ele pegava surgia algo criativo. O gol saiu de uma jogada dele, com o chute de Raphael Veiga estufando as redes, levando eu e meus amigos a pularmos e nos abraçarmos. Juntos, ficamos nervosos com a quantidade de gols perdidos pelo Rony. Na segunda etapa um momento de silencio com o empate do Red Bull Bragantino. A Mancha verde não parava de cantar e nós em pé cantávamos juntos. Finalmente Rony acertou um chute e nos colocou na frente outra vez. Quando Abel começou a mexer no time desanimamos, pois ele colocou quatro laterais e não colocou Dudu em campo. Em alguns momentos sentado, outro em pé, passei os últimos minutos de angustia e aflição, até o apito final e os três pontos garantidos ao Palmeiras

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